Compositor: Rafael Bittencourt / Edu Falaschi / Kiko Loureiro
Luz impenetrável, nada pra ver
Assim como um milagre, a vida começa com a dor
Para sempre assim será
Fecho meus olhos, os trovões não cessarão
Arrastando-me até a margem
Eu desabo e choro
Lágrimas na profundeza do rio
Oh, de volta ao mar, oh
Grito alto, seguindo em frente
Cavalgo os cavalos da justiça
Clamores pelas virtudes dos homens
Caído, exausto, perdendo a cabeça
Como num sonho você está retornando dos mortos
Acordado
As sombras desaparecerão um dia
Todos os heróis caem
Derramam seu sangue na terra
Sonhando que, de alguma forma
As divindades agora se erguerão
Heróis caem
Com seus corações em suas mãos
Construindo (ele está construindo)
Seus castelos (construindo)
Na areia
Assombrado por nuvens pesadas
Trovões me assustando
Uivando como um lobo da montanha
Guerreiros estão guiando o caminho
Todos os heróis caem
Derramam seu sangue na terra
Sonhando que, de alguma forma
As divindades agora se erguerão
Heróis caem
Com seus corações em suas mãos
Construindo (ele está construindo)
Seus castelos (construindo)
Na areia
Na areia
Heróis caem na areia
Heróis de areia
Corações em suas mãos, em suas mãos