Compositor: Kiko Loureiro / Bittencourt
Eu me recordo do sangue em suas mãos
Tão envergonhado, lamentando suas culpas
Tão indefeso, ele veio da escuridão
Dialogamos e tivemos uma boa conversa
Velho chapéu negro, me lembra alguém
Acho difícil me lembrar
Curvou sua cabeça se rendendo à tristeza
Trajava a face da guerra
Gritos desesperados
(Gritos desesperados)
Correndo em círculos
(Lamentando em vão)
Submetendo-se ao terror
(Uma guerra pecaminosa)
Uma guerra pecaminosa
(Inocentes morrem)
Perdido na fé vinda de meu frágil coração
De meu coração
Vestindo preto, um arco sem flechas
Deus tenha piedade de sua alma
Olhos de medo, arraigados ao horror
Acabaram-se minhas devoções
(Gritos desesperados)
Correndo em círculos
(Lamentando em vão)
Submetendo-se ao terror
(Uma guerra pecaminosa)
Ataques atrozes
(Ataques cruéis)
A fé da minha cruzada
Se afoga em sangue religioso
Mas lutarei até o fim
Acharei meu Santo Graal
Correndo cegamente contra a fé
A razão escapa de minhas mãos
Igrejas caindo como castelos na areia
Termina a Guerra Santa
Tem o bem para o mal
(O que um homem ganha por seu trabalho
Sob o sol onde labuta?
O que é tão bom para um homem em vida?
Durante seus dias ele é como uma sombra
Vaidade! Vaidade! Profere o oráculo
Uma caçada ao vento
Inexpressivas! Inexpressivas buscas por sabedoria
Tudo é em vão como sua caçada por sombras)
Perdi meu orgulho, lutei em vão
Tive de encontrar razões para a minha dor, oh!
Correndo cegamente contra a fé
Correndo cego novamente
Igrejas caindo como castelos na areia
Termina a guerra santa
Jesus foi um homem
Com um coração, com uma mente
Um corpo e uma alma
Tão divina como a sua
Deus não tem mente, não tem coração
Não tem corpo, não tem alma nem semelhança com você
Não!
(Como caçar o vento)